29 janeiro 2008

A Flor da Amendoeira

Flor da amendoeira
Flor de amendoeira

Todos os anos, mais ou menos nesta altura, as amendoeiras brindam-nos, aqui no Algarve mas também noutras regiões, com o festival das suas flores.

É um lugar comum afirmar-se que vêm sempre mais cedo que no ano anterior, mas, se não se tratasse de árvores, seria caso para dizer que isso já se transformou num hábito arraigado.

Pelos vistos, também as plantas já foram atingidas por essa praga dos humanos que dá pelo nome de stress.

Preocupante realidade esta para todos os que, de uma forma mais científica ou mais empírica, percebemos que o clima já não é o que era e as alterações verificadas nos últimos anos, duma forma tão acentuada, não prenunciam nada de bom.

19 janeiro 2008

Gaivota do Mar em Terra

Gaivota de pé deformado
Gaivota

Esta gaivota, apesar da deformação grave que apresenta na pata esquerda, não parece minimamente afectada. Mostra-se como se nada de anormal se passasse com ela e não exige qualquer estatuto especial para a sua condição.

Compete em pé de igualdade com qualquer outra, apresenta-se em boas condições físicas e anímicas, não aparenta ter complexos nem preconceitos de qualquer natureza. Em suma, faz-se à vida e é feliz. E por que não?

Tomemos-lhe o exemplo.

Gaivota de pé deformado
Gaivota

Também as restantes gaivotas que com ela convivem a tratam de igual para igual e não a discriminam - aliás, nem reparam que ela tem a pata deformada. E deixam-na fazer-se à vida e ser feliz. E por que não?

Tomemos-lhe também o exemplo.

11 janeiro 2008

Auto-Retrato

Auto-Retrato
Auto-Retrato

À falta de um melhor motivo, nada mais oportuno do que o fotógrafo se retratar a si próprio no ambiente em que melhor se sente.

Entre o Céu e a Terra, envolvido pela Natureza e de costas para uma tal "modernidade", "progresso" ou lá o que lhe queiram chamar.

A "casinha" que se vê ao fundo é a recepção dum campo de golf algarvio.

01 janeiro 2008

A arte da camuflagem

Rã
Camuflagem natural

Neste tanque da Corte Grande, como em tantos outros abandonados por toda a Serra de Monchique, as rãs encontram o ambiente ideal para se camuflarem e, assim, poderem apresar os pequenos animais de que se alimentam e que, imprudentemente, se aproximem.

E fazem-no quase tão bem como muitos que por aí há que, com exemplar manha e despudor, vão, dissimuladamente, lançando poeira para os olhos dos incautos que se esqueçam de questionar a veracidade das suas palavras, a correcção das suas atitudes e a legitimidade das suas insinuações.

Um excelente 2008 para todos.